Palavrantiga
Antes do Palavrantiga (2004-2008)
Segundo o vocalista Marcos Almeida, a junção dos quatro integrantes do Palavrantiga não foi imediata. Tudo ocorreu em meados de 2004, quando a cantoraHeloisa Rosa iniciava carreira solo. O baixista Felipe Vieira e o baterista Lucas Fonseca já eram integrados à sua banda de apoio, enquanto mais tarde Josias Alexandre, irmão de Heloisa entrara. Finalmente, faltava um tecladista para o grupo. Uma amiga de Heloisa Rosa indicou-a seu irmão, Marcos Almeida, que estudava piano.[12]
Após Liberta-me, a formação estava completa, embora existissem muitas disparidades entre os músicos. Os que os uniam eram a afinidade e amizade. Mais tarde, com a gravação de Unção que Une(parceria entre Heloisa e Atmosfera de Adoração), o quarteto do Palavrantiga trabalhou no último álbum antes de sua divisão - Andando na Luz - ao qual trouxe, como diferencial ao anterior mais toques de teclado, incluindo a participação de Marcos nos vocais em "Pai".[12]
Heloisa Rosa casou-se em meados de 2007 e, durante essa época, os membros do Palavrantiga a apresentaram algumas letras de Marcos Almeida. Devido à amizade entre os quatro, e pelo material já existente, ela apoiou os quatro a formarem uma banda própria.[12]
Primeiros projetos (2008-2010)
O cantor Silva produziu dois álbuns do Palavrantiga e trabalhou como músico convidado em todos eles.
A primeira prévia do trabalho do Palavrantiga foi lançada em 2008. O EP, intitulado Palavrantiga - Volume 1, foi lançado em formato físico em SMD e alcançou uma popularidade acima do esperado para um trabalho independente. Destacou-se a canção "Casa", o primeiro hitdo grupo, também regravada pela dupla sertaneja Chrystian & Ralf, e "Pensei", gravada em videoclipe.[12]
A seguir, em meados de 2009, o vocalista Marcos Almeida gravou novas canções, e com produção de Jordan Macedo e Lúcio Souza o Palavrantiga produziu o que viria a ser Esperar é Caminhar, com quatro das seis músicas do disco anterior, com inéditas. A obra foi masterizada no Abbey Road Studios, conteve a participação de Thalles Roberto na faixa-título, e recebeu avaliações positivas da crítica especializada.[12] [13] Tal produção independente foi distribuída pelaCanZion Brasil.[2]
Sobre o Mesmo Chão (2010-atualmente)
Ao passar do tempo, com a influência filosófica de Hans Rookmaaker, a música do Palavrantiga passou a apresentar conceitos e ideias que culminaram no álbum Sobre o Mesmo Chão, que coincidiu com a contratação na gravadora Som Livre. Almeida cita que um representante da gravadora assistiu um show da banda e mostrou-se interessado pela musicalidade do grupo, embora tenha se sentido confuso com o discurso ao qual apresentava. A respeito da categoria a qual a gravadora deveria rotular a banda, o Palavrantiga sugeriu que fosse apenas rock nacional, aproximando-se do crossover.[12]
O trabalho foi lançado em novembro de 2012, e recebeu críticas mistas. O portal Fita Bruta considerou-o um trabalho contraditório e hermético em sua filosofia. "Soa mesmo como um grupo de rock cristão tentando não sê-lo. Nem quente, nem frio. Um disco morno, de uma banda que pode voltar a surpreender ao decidir se desvencilhar de vez da imagem cristã – onde está a real massa de público do grupo, vale lembrar – ou voltar às próprias origens e resgatar canções como “Casa”, “O amor que nos faz um” e “Feito de barro”", citou o jornalista, autor da resenha.[14] Em contrapartida, outras mídias especializadas, principalmente de origem cristãs elogiaram o trabalho.[6]
Em maio de 2014, a banda anunciou que Marcos Almeida sairia da banda até o fim da turnê de Sobre o Mesmo Chão, em julho daquele ano.[15]
Controvérsias
A relação com o Catedral
Em entrevista à Billboard Brasil, o vocalista Marcos Almeida realizou algumas críticas a respeito da banda Catedral. Quando perguntado sobre a ligação do Palavrantiga,Aeroilis, Tanlan e Adorelle com a tentativa de atuar no mercado dito "secular", Marcos comentou: "Sobre o Catedral, não compartilhamos de suas intenções – no fundo desconhecidas para todos nós. Aliás, no inicio da caminhada cheguei a enviar um longo e-mail para o Kim, perguntando sobre alguns assuntos que até hoje beiram a lenda urbana, especificamente sobre essa migração da banda para o secular. Não tive resposta. Mas, de qualquer forma, conseguimos ver que utilizar o pensamento de que “é preciso deixar o religioso para ir ao secular”- ou como você colocou, “deixar um mercado para ir ao outro”, é reforçar certo maniqueísmo próximo aos formatos partidários de esquerda e direita. Quem toma partido fica partido!".[9]
Meses depois, o vocalista do Catedral, Kimfoi questionado a respeito da citação de Marcos Almeida, numa entrevista à um portal cristão.[16]
Não o conheço pessoalmente, mas já disse a ele mesmo em uma rede social que ele se equivocou brutalmente ao dar declarações nesse sentido nos citando sem conhecer a banda. Na verdade acho até engraçado esse tipo de declaração! Não só a ideia, mas como toda a prática dessa ideologia no mercado brasileiro nasceu com a banda Catedral! E não agora, mas em 1999, ou seja, há 14 anos! Dá pra imaginar uma atitude dessas em 1999/2000? Pois é, coragem é sinônimo de Catedral! Queiram ou não temos história, fatos, resultados que confirmam tudo isso, enquanto muita gente ainda tem que comer muito feijão com arroz em vários sentidos…
— Kim respondendo os comentários de Marcos Almeida.[16]
Mais tarde, Marcos Almeida teceu elogios à banda por um vídeo gravado,[17] e Kim, em outra entrevista disse que "não o conheço pessoalmente, portanto nunca poderia haver um desentendimento real entre as partes. Houve apenas um mal entendido dentro de uma colocação a meu ver feita de forma infeliz, mas já esta superado."[18]
Fonte: wikipédia
Nenhum comentário:
Postar um comentário